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Dra. Silvia Rodrigues

Dra. Renata Lamano
DRA. SILVIA RODRIGUES
CRM 125402
A doutora Silvia, para quem já a conhece dos tempos de Santa Casa é a Silvinha. Quem não tem tanta intimidade às vezes fica fica no meio do caminho. Não vai de Doutora Silvia, nem de Silvinha. É nessas que acaba saindo um “doutora Silvinha” de vez em quando. Ela acha graça.
Foi lá na Santa Casa de São Paulo que ela descobriu a neonatologia. A pediatria? Foi descoberta em Campinas, na faculdade de medicina da PUC-Campinas.
Mas quem conhecia ela antes não achava que ela seria médica. Muito menos pediatra. Muito menos neonatologista.
Depois da terceira aposta errada, pessoal aprendeu que não dá para dizer o que a Silvia vai fazer da vida. A Silvia, que não tem nada com o que os outros acham ou deixam de achar, tratou de trabalhar em vários dos melhores e maiores hospitais de São Paulo, estudando e aprendendo o ofício da pediatria e da neonatologia.
Trabalhou muito nas UTIs neonatais da Santa Casa de São Paulo e do Amparo Maternal, aprendendo todos os dias com os pacientes, suas famílias e colegas de trabalho.
Quando perguntam angustiados sobre a dificuldade de lidar com bebês doentes logo responde que os bebês são fortes e a maioria vai muito bem. “Gosto da adrenalina da UTI” também é o tipo de coisa que ela costumava falar.
Mas o que trouxe ela das UTIs para o consultório?
Nunca tem só um motivo, mas talvez dessa vez teve um motivo mais forte sim. Rafinha veio em 2016. Ela não apenas mudou a vida de Silvia (e qual filho não muda?), como também mudou o modo como ela encara a vida (e qual filho não muda isso também?). Frequentando a Lumos como "mãe de paciente", logo Silvia começou a trabalhar nos partos também. Disso para o consultório próprio foi apenas um pulo.
A apreciação pela medicina humanizada já existia, mas ganhou novo alcance. Trabalhar como pediatra fora da UTI foi uma experiência que não só a tornou melhor pessoa, como também talvez tenha a tornado melhor médica. E a adrenalina? Estoura quando é chamada às pressas para um parto ou mesmo quando vê resultados dos seus pacientes e famílias no consultório.
Mas e fora do dia a dia do trabalho? Adora queijo e chocolate. E em casa, tem Ozzy e Molly completando a família. São dois shih-tzus. Sim, Silvia é uma dog person. “Defensora” da interação das crianças com bichos de estimação, adora enumerar as vantagens de crescer com um amiguinho desses.
Falando em casa, vale a pena falar do que ela conta para a Rafinha quando sai para trabalhar: “mamãe vai lá cuidar dos nenês, para que eles fiquem bem com seus papais e mamães”.
Rafinha dá um beijo na mamãe e conta pra todo mundo: “mamãe vai lá ajudar os nenês para eles não ficarem dodói, né?” Não sei você, mas eu ouço uma pontinha de orgulho nas palavras dessa menininha.
DRA. RENATA LAMANO
CRM 109570
Quando entrou na faculdade de medicina, Renata não sabia que um dia seria pediatra. Também não tinha a mínima suspeita de que, antes de tomar essa decisão, ela daria um passo importante: a maternidade.
Como não podia ser diferente, a surpresa mudou completamente sua vida e sua carreira. Com as novas responsabilidades, trancou a faculdade por um ano, mas não parou de estudar. Nesse período, se interessou mais ainda pelo tema do desenvolvimento infantil e formação dos laços afetivos, o que a aproximou naturalmente dos cuidados com crianças e consequentemente com a pediatria.
Retomou seus estudos, terminou a residência em pediatria, se especializou em neonatologia e começou a trabalhar em grandes maternidades de São Paulo. Nesses hospitais, acompanhando diversos partos, ela se deu conta de toda a violência obstétrica pela qual mães e bebês passam, seja na rede pública ou privada: excesso de intervenções médicas, número absurdo de cesárias eletivas e separações desnecessárias entre mães e bebês. “Eu me questionava: se na natureza tudo funciona, será que precisamos sempre de tudo isso?”, conta ela, sobre o momento em que chegou a pensar em largar a especialidade.
Mas antes de desistir, Renata queria esgotar suas possibilidades de fazer, de um jeito diferente, a profissão que havia escolhido por amor. Foi nessa busca que conheceu o Grupo de Apoio à Maternidade Ativa (GAMA). Lá conheceu o trabalho de diversas obstetrizes, profissionais que a deram oportunidade de acompanhar partos respeitosos e com intervenções baseadas em evidências científicas, quando necessário.
A descoberta pela nova maneira de atuar a fez acompanhar partos com obstetras alinhados com a sua prática e iniciar o consultório atendendo recém-nascidos e crianças na própria sede do GAMA em 2009.
Assim Renata foi se apaixonando cada vez mais pela puericultura e pediatria da família, descobrindo que a função do pediatra é muito além de medicar doenças. O consultório foi crescendo e a vontade de ampliar e aprimorar suas ferramentas também. Assim ela buscou a formação em antroposofia, que concluiu em 2014 pela ABMA (Associação Médica Brasileira de Medicina Antroposófica).
Quando Marina, sua filha mais velha, tinha 11 anos, chegou o Felipe, num parto transformador impulsionado pela força de todas as mulheres que ela viu parir até então. Em seguida veio Helena, caçula da família que chegou chegando num parto à jato na recepção da maternidade.
Três filhos que trouxeram experiências únicas e distintas como mãe para Renata. Puerpérios e amamentações diferentes nas três oportunidades, cada experiência com suas particularidades. Essas vivências diversas e intensas fizeram Renata intensificar a busca por repertório e se aprofundar no estudo das relações familiares e dos vínculos.
Foi aí que ela se embrenhou no estudo da psicanálise e do desenvolvimento emocional na infância, questões tão importantes na criação de seus filhos e no cuidado e acompanhamento com seus pacientes.
Desde 2016 Renata modera, junto com a Kely Carvalho e em parceria com a Lumos, um grupo de apoio à amamentação conhecido como grupo de quinta. São encontros semanais, gratuitos, às quintas- feiras, destinado à gestantes e pessoas que amamentam para que possam tirar dúvidas, ouvir outras histórias, desabafar e dividir todas as emoções, desafios e afetos envolvidos na amamentação e na maternidade.
Hoje Renata atende, no consultório, gestantes, recém nascidos e crianças até a adolescência. Pratica uma medicina consciente, baseada em evidências científicas que evita a hipermedicalização da infância e os excessos de exames e procedimentos desnecessários, utilizando sempre que possível medicações naturais. Além disso, parte importante do atendimento é a puericultura emocional com o objetivo de auxiliar as famílias a vivenciarem os desafios com mais tranquilidade e a criarem seres humanos preparados para o mundo, resilientes e saudáveis do ponto de vista físico e emocional.

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